Será que a gente só lembra do professor porque está chegando o dia 15 de outubro?
por Kátia de Rodrigues
fotos TEOR e Web
Não.
Tem sempre aquele professor que ficou na memória afetiva, ou que literalmente é lembrado em situações corriqueiras do dia, porque deixaram mensagens importantes.
Eu lembro especialmente da professora da segunda série, Dona Odete, com personalidade forte, colocações sempre muito positivas e com sorriso constante e que entrou na nossa página, outro dia, curtindo algum comentário do amigo, do amigo, do amigo..... .
E a professora da terceira série que morava em um casarão no caminho da Escola e que depois era muito perto da fábrica, lá nos tempos da TEOREMA,
E a primeira professora de inglês, importada da Inglaterra, com uma mecha violeta nos cabelos,
E a segunda professora de piano, que usava uma "caneta tinteiro" que eu achava chic, marcando o rítmo,
E o professor de geografia, que falava umas palavras que eu não entendia, mas achava lindo e procurava no dicionário pra poder repetir,
E a professora de Química, que era muito jovem, descolada, que era tudo que eu queria ser quando crescesse e ainda morava em frente a casa dos meus avós,
E a professora de português, Dona Leila, que sempre me retirava da classe junto com a Sandra, que sentava na mesma carteira que eu , só porque não conseguíamos parar de dar risadas, olha só que maldade,
E a professora de Matemática, odiada por todos, que me chamava sempre pra resolver aquelas equações quilométricas na lousa, que ela apagava de uma forma muito estranha....
A Escola era um lugar com professoras tradicionais, senhoras elegantes, com vocabulário rico, quer dizer, naquele tempo professor era alguma coisa muito especial, em um patamar diferente dos nosso, era alguma coisa pra se interessar, pra se querer ser quando crescer... Alunos de uniforme, filas ordenadas pra entrar na classe, músicas que os alunos cantavam caminhando nas filas, chão da classe encerado, pátio com árvores na hora do intervalo, dia do brinquedo, mães aguardando na porta pra buscar os filhos que caminhavam de volta pra casa........enfim, não estou falando de um filme. Era assim.
E o tempo foi mudando as coisas, os fatos, os costumes, as relações, a importância e até interesse destas escolhas que fazemos na vida. E os professores não estão mais nesse pedestal, nesse degrau que a minha memória traz.
Que peninha, né?
Teve uma campanha publicitária, que trazia no texto um jargão dizendo que apenas o professor forma todos os profissionais. Forte isto, né?
Mas no Brasil os professores são, muitas vezes mau recompensados. Nós mesmos deveríamos nos esforçar para que os professores fossem bem pagos, atualizados, dedicados, que pudessem trabalhar felizes e plenos, porque a educação tem o poder de mudar o futuro dos nossos filhos e de transformar este país.
Longe de querer fazer um discurso político, este é apenas um texto amador de quem amou a Escola e que tem orgulho de chamar um profissional de professor. Seja lá o que este profissional ensine. Acho bem legal, chamar alguém de professor.
Sei o nome de muita gente, que eu insisto em chamar de "professor". Que nem foram meus professores, mas eu sei que ensinam, que são professores, ou foram professores queridos por amigos meus. E os meus amigos que são ou foram professores, que eu simplesmente deixo o nome de lado e os chamo de - "professor". Acho linda, a patente de professor. Importante, poderosa, geradora de respeito, essa palavra.
E agora, já falando em nome da equipe da TEOR, há uma imagem convencional que fazemos daquela professora do Ensino fundamental, que lê a lista de chamada, que leva a matéria pra preparar em casa, que se dedica aos alunos, por pura paixão.
Sim, é uma profissão que demanda paixão.
Dedicando à nossas clientes, professoras, que procuram nossas sacolas pra carregar o material didático, ou pra levar as provas pra corrigir em casa, preparamos esta série de fotos, com sacolas bem humoradas.
Parabéns pelo seu dia, professor.
Parabéns pela sua escolha de formar pessoas, profissionais,
Nosso respeito pelo seu trabalho e nossa dedicação em atender você muito bem, oferecendo o melhor do nosso ofício de pensar, modelar, fazer e vender bolsas.
Obrigada, professora,
o que aprendemos, é o que nos traz até aqui.
Bom trabalho, professor!!!!
TEOR
Rua Fernão Dias, 2 - Gonzaga - Santos/SP.
(Em frente ao estacionamento do Shopping Balneário)
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