Em um dos últimos eventos que visitamos, sobre Moda, ou acessórios de Moda, como sempre, havia um stand, muito bem montado, com peças inusitadas, com técnicas diferenciadas, mas nem tão fáceis de serem uadas por aí, verdadeiras obras de arte, feitas em couro de várias procedências.
E nesse mesmo stand, com peças lindas, de diferentes estilistas, também havia um esforço enorme de se desmitificar o uso do couro.
Nós sabemos que existem muitos materiais sintéticos que são cópias infiéis, porque a propriedades naturais do couro não conseguem ser reproduzidas artificialmente.
Em relação aos termos usados para definir que tipo de material está sendo usado para fazer as peças, existem Leis, como a lei número 4.888/65 que combate a exposição para a venda de produtos sintéticos que imitam o couro, proibindo a utilização indevida do termo couro por produtos não derivados de origem animal, crime que configura concorrência desleal conforme a Lei da Propriedade Industrial sob número 9.279/96, ART.195.
Conheça a Lei
1 - É proibido comunicar ou colocar à venda produtos sob o nome de couro que não tenham sido obtidos exclusivamente de pele animal, vetando-se inclusive a utilização de expressões como "couro sintético" , "couro ecológico" e "couro legítimo".
2 - Produtos que tentarem imitar as propriedades do couro deverão ter sua natureza artificial exposta no momento da venda.
3 - A infração à Lei do Couro constitui crime e concorrência desleal previsto a Lei 9.279/96.
E vale ainda lembrar que a TEOR, desde o tempo da TEOREMA, somente utiliza couro de frigorífico. O que quer dizer isto?
Quer dizer que alguém teve de comer a carne do animal, para que pele seja descartada e então, até mesmo em um processo milenar, seja curtida.
Vale também lembrar que a diretoria da TEOR não usa nenhum tipo de carne para alimentação e também é consciente de que a humanidade não vai parar de consumir carne, que torna o processo de utilização de pele curtida, um processo absolutamente sustentável, nos termos atuais
Então, entenda-se - o dito "couro ecológico", não tem uma definição técnica legal, mas geralmente está associado a processos industriais que geram menos impacto que os tradicionais. "Couros ecológicos são menos poluentes, usam substâncias naturais ou biodegradáveis, têm menos restrição de mercado e usam menos água - Diz Gerusa Giacomelli, técnica responsável pelo Centro Tecnológico do Couro do Senai.
Resumindo, o couro ecológico é feito da pele de animais, e a diferença está no processo de curtimento que não usa metais pesados como o cromo e sim substâncias alternativas, como taninos vegetais. "Um tempo atrás, o curtume era visto como uma indústria muito poluente. Mas isso mudou muito", diz Giacomelli, os fabricantes que querem ser rotulados como "ecológicos", deveriam se preocupar com a cadeia inteira. Todo curtume gera efluentes e na Europa, para se conseguir o selo ecológico, o fabricante tem que provar que existe um tratamento de efluentes bem feito, ter embalagens de papel reciclado e tudo mais........é por aí que um produto tem de ser definido como ecológico e não um produto sintético derivado de combustível fóssil.
Isso explica também, a durabilidade de bolsas confeccionadas a partir de um produto conhecido irregularmente como couro sintético ou couro ecológico. Algumas pessoas desavisadas podem sofrer com a pouca durabilidade de suas bolsas, que precisam ser bem cuidadas, cuidadosamente utilizadas para que se consiga uma maior durabilidade.
Já fizemos postagens anteriores,
falando sobre estes assuntos.
E se você quiser maiores informações, dá uma passadinha na TEOR. Nossa equipe está preparada para tirar suas dúvidas.
Vem!!!
TEOR
Rua Fernão Dias, 2 - Gonzaga - Santos/SP.
Galeria Ipiranga
(Em frente ao estacionamento do Shopping Balneário)
Blog: www.teordamoda.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário