31 julho 2015

A bolsa mais exclusiva da estória

Birkin, é o nome dela.
E a estória do batizado, nós já postamos anteriormente
E pode ser que esta estória mude completamente:
fonte - observador em 29 de julho de 2015

Exorbitantemente cara, símbolo de luxo e de exclusividade, dizer que uma Birkin é apenas uma bolsa, acaba sendo uma descrição simplória.
Entre outras citações, um dos episódios da série 
Sex and the City, gira em torno da  jóia da Hermès, a  Birkin, símbolo de status.


 O nome de um dos ícones da moda, no entanto, pode ter os dias contados. Jane Birkin, a cantora e modelo de origem britânica em honra de quem a carteira foi criada, em 1984, pediu à Hermès que retirasse o seu nome do acessório depois de ler um relatório da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
E este pedido se deve à uma denuncia sobre a forma bárbara como os crocodilos são tratados e mortos em criadouros  que vão do Texas ao Zimbabue. 
A causa é porque o modelo da Birkin com este tipo de pele utiliza dois ou três crocodilos para fazer uma só peça.
“Tendo sido alertada para as práticas cruéis sofridas pelos crocodilos durante a sua matança para a produção das carteiras da Hermès que têm o meu nome, pedi ao grupo Hermès para rebatizar a Birkin até que sejam implementadas práticas melhores e que respondam às normas internacionais”, lê-se no comunicado da cantora divulgado pela AFP nesta terça-feira, dia 28 de julho. 
                                          imagem atual de Jane Birkin
“Houve uma época em que as Birkin identificavam pessoas como celebridades ou pelo menos como muito ricas, mas em breve ninguém vai querer ser pego usando uma, e os defensores dos animais vão finalmente poder respirar de alívio”, declarou a fundadora da PETA, Ingrid Newkirk, num comentário às declarações da ex-modelo.
Com preços que podem chegar aos 135 mil euros, a Birkin é o símbolo máximo do luxo e exclusividade da Hermès. É preciso deixar o nome — e o valor de uma casa — numa lista de espera que pode demorar seis anos.
Mas para estas declarações a marca francesa foi mais rápida em responder dizendo que também se diz chocada com a investigação divulgada, afirmando que o criadouro do Texas que foi mostrado em  vídeo não pertence ao grupo e não fornece pele de crocodilo para as Birkin.
“A Hermès impõe aos seus parceiros os mais elevados standards no tratamento ético de crocodilos. Há mais de 10 anos que organizamos visitas mensais aos nossos fornecedores. Controlamos as suas práticas e a sua conformidade com as normas de matança estabelecidas pelos veterinários e a Fish and Wildlife (uma organização federal americana para a proteção da natureza) e com as regras estabelecidas pela ONU e pela Convenção de Washington de 1973 que define a proteção de espécies ameaçadas.”
                  Imagem de Jane Birkin nos anos 1960
Apenas para recordar nossa postagem, a  bolsa agora envolta em polêmica foi criada depois de o diretor executivo da Hermès, Jean-Louis Dumas, ter ficado ao lado de Jane Birkin num voo de Paris para Londres, em 1981. Depois de deixar cair o que levava dentro de uma cesta de palha, ao arrumá-la na cabine, a cantora comentou que não tinha conseguido encontrar uma bolsa de couro que fosse suficientemente confortável e abrigasse  seus objetos  para um fim de semana. Dumas levou a queixa a sério e três anos depois criou a Birkin.
Três décadas mais tarde,  este nome pode ter de mudar ou  adequar a matéria prima às normas atuais.
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